sexta-feira, 3 de junho de 2016

Cumprindo a Doce Missão

Tomou, pois, o Senhor Deus ao Homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar. Gn 2.15

Hoje vamos está falando um pouco sobre a missão que o Senhor Deus deu ao Marido quando o criou. Para isso é necessário irmos onde tudo começou, no livro do princípio, Gênesis.

Quando lemos Gênesis, podemos observar Deus criando os céus e a terra a partir daquilo que falava. No terceiro dia, Ele disse que a terra produzisse toda espécie de vegetação: plantas que dessem sementes, árvores que produzissem frutos e assim foi. A terra fez brotar a vegetação, plantas deram sementes e árvores produziram frutos. Deus havia planejado tudo, cada detalhe de forma minuciosa e sábia. Por isso, quando pensou em formar o homem e a mulher, arquitetou um lugar específico, onde eles pudessem morar e frutificar como família.
É curioso e lindo o cuidado que Ele toma, Deus não colocou o homem no meio de toda plantação que havia criado, em Gn 2.8 está escrito que o Senhor plantou “um jardim no Éden” e nesse jardim pôs o homem que formou. O versículo 15 do mesmo capítulo afirma a mesma coisa quando diz que o Senhor tomou o homem e o colocou no jardim.

O jardim do Éden era um lar extraordinário, Deus escolheu o melhor lugar em todo planeta recém criado e ali plantou os melhores tipos de árvores frutíferas e plantas. Tudo era destinado a comportar, sustentar e manter a vida da coroa da criação de Deus, o homem.
O jardim situava-se num lugar plano, sendo rodeado pelo deserto e pelas montanhas, por isso era uma morada bem protegida. Em vista da nudez do homem, pode-se presumir que o clima era ameno e bastante agradável. O jardim abrangia uma área consideravelmente grande, era um paraíso, lugar de prazer, deleite, regozijo, alegria e presença de Deus. Essa era a casa da primeira família que o Senhor criara!
Estava tudo pronto e após ter colocado Adão no Éden Deus lhe dá a missão de cultivar e guardar o jardim e conseqüentemente tudo que havia nele, inclusive ‘a mulher’ que o Senhor Deus formara. Parafraseando Deus disse a Adão: providenciei uma mulher, uma esposa, pois sei que realmente não seria bom que você ficasse só, ela lhe ajudará, Eu o Senhor a fiz apta, capaz e competente. Porém, você como cabeça da sua esposa e sacerdote do seu lar precisará cultivar Eva para que ela possa produzir aquilo para o qual foi criada e não apenas isso, você também terá que guardá-la, protegendo-a sempre, ainda que você tenha que sofrer o dano, ame-a ao ponto de doar-se em tudo a favor dela.

Imagino Adão balançando a cabeça em um gesto de afirmação e falando ‘sim, Senhor!’

Os dias passaram, o pecado foi concebido pela desobediência e lá estava Adão argumentando pra Deus que pecou, mas a culpa era de Deus e de Eva. Ele fez tudo errado, meteu os pés pelas mãos, esqueceu que era responsável por Eva e nem se lembrou que tinha que protegê-la. Quando Deus pergunta se ele comeu do fruto do conhecimento do bem e do mal, ele coloca Eva na linha de frente e se esconde atrás dela como um covarde incapaz de assumir sua própria culpa. Gn 3.11 e 12.

Faz tantos anos que esse relato aconteceu. Mas a mesma história tem sido vivenciada por muitas famílias. Satisfatoriamente e de forma apaixonada o casal diz sim no altar, mas com o passar do tempo dizem não um ao outro todos os dias, quer seja com palavras ou com atitudes. E já que estamos falando sobre o marido e sua missão de cultivar e guardar a esposa, queria falar um pouco sobre o texto de Efésios 5.26. Se lermos o contexto veremos que o apóstolo Paulo vem associando a figura do marido com Cristo e da esposa com a Igreja, ele vem dando o exemplo de como Cristo amou a Igreja e do quanto a Igreja é submissa a Cristo, chegando a afirmar que assim como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela para a santificar e purificar lavando-a com água ou seja com a Palavra, o marido precisa fazer o mesmo com sua esposa. Isso significa dizer que o marido está incumbido de lavar diariamente sua esposa com a Palavra, não apenas pregando para ela o que é certo, mas vivendo a Palavra e sendo um exemplo a ser seguido. Já conheci lares que o lema era esse: cada um por si e Deus por todos. Isso é contrário aos princípios de Deus para a família. Deus não nos deixou ao leu, Ele nos deu Seu Filho para que pudéssemos concertar a nossa vida. O marido não deve deixar a esposa fazer o que quer, de forma amorosa e sábia ele deve conduzi-la à santificação. Assim como em um jardim o mato não cresce aleatoriamente, as plantas são podadas e as ervar daninhas arrancadas, o homem é esse agente de Deus na família que estará atento e disposto a ir de encontro a tudo que queira atacar seu lar.
Casamento é uma via de mão dupla, se um remar sozinho irá cansar mais rápido e tardar o alcance ao objetivo. Tem esposos que só se preocupam consigo mesmo, estão casados, mas em algum momento soltaram a mão da companheira por achar que ela é lenta demais e correram velozmente movidos pelo egoísmo. Deus, entretanto não abre mão da família e da unidade, por isso sozinho não vai funcionar, chegará uma hora que tudo vai travar e Deus te dirá: você precisa voltar, pois metade de você está correndo mas a outra metade está parada, ela está sem forças, vá lá tome-a pela mão e corra junto com ela! O primeiro e grande ministério de qualquer homem de Deus é a sua família. Talvez alguém pergunte e a esposa onde fica, é só o marido que tem que fazer todo o esforço? A resposta é não! A parte da mulher nisso tudo é se submeter. O marido a instruirá e ela se submeterá a essa instrução. Toda orientação dada pelo esposo que não vá de encontro a Palavra precisa ser acolhida e executada pela esposa.

De forma ilustrativa funciona assim:
  • O marido vem banhar a esposa com água(Palavra), sabonete líquido(amor) e esponja fofinha(paciência).
  • A esposa não foge, ela fica quieta(sabedoria) e se deixa lavar(submissão).



É simples e traz grandes resultados para a FAMÍLIA!