Tomou, pois,
o Senhor Deus ao Homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o
guardar. Gn 2.15
Hoje vamos
está falando um pouco sobre a missão que o Senhor Deus deu ao Marido quando o criou.
Para isso é necessário irmos onde tudo começou, no livro do princípio, Gênesis.
Quando lemos
Gênesis, podemos observar Deus criando os céus e a terra a partir daquilo que
falava. No terceiro dia, Ele disse que a terra produzisse toda espécie de
vegetação: plantas que dessem sementes, árvores que produzissem frutos e assim
foi. A terra fez brotar a vegetação, plantas deram sementes e árvores
produziram frutos. Deus havia planejado tudo, cada detalhe de forma minuciosa e
sábia. Por isso, quando pensou em formar o homem e a mulher, arquitetou um lugar
específico, onde eles pudessem morar e frutificar como família.
É curioso e
lindo o cuidado que Ele toma, Deus não colocou o homem no meio de toda
plantação que havia criado, em Gn 2.8 está escrito que o Senhor plantou “um
jardim no Éden” e nesse jardim pôs o
homem que formou. O versículo 15 do mesmo capítulo afirma a mesma coisa quando
diz que o Senhor tomou o homem e o colocou no jardim.
O jardim do
Éden era um lar extraordinário, Deus escolheu o melhor lugar em todo planeta
recém criado e ali plantou os melhores tipos de árvores frutíferas e plantas.
Tudo era destinado a comportar, sustentar e manter a vida da coroa da criação
de Deus, o homem.
O jardim
situava-se num lugar plano, sendo rodeado pelo deserto e pelas montanhas, por
isso era uma morada bem protegida. Em vista da nudez do homem, pode-se presumir
que o clima era ameno e bastante agradável. O jardim abrangia uma área
consideravelmente grande, era um paraíso, lugar de prazer, deleite, regozijo,
alegria e presença de Deus. Essa era a casa da primeira família que o Senhor
criara!
Estava tudo
pronto e após ter colocado Adão no Éden Deus lhe dá a missão de cultivar e
guardar o jardim e conseqüentemente tudo que havia nele, inclusive ‘a mulher’
que o Senhor Deus formara. Parafraseando Deus disse a Adão: providenciei uma
mulher, uma esposa, pois sei que realmente não seria bom que você ficasse só,
ela lhe ajudará, Eu o Senhor a fiz apta, capaz e competente. Porém, você como
cabeça da sua esposa e sacerdote do seu lar precisará cultivar Eva para
que ela possa produzir aquilo para o qual foi criada e não apenas isso, você
também terá que guardá-la, protegendo-a sempre, ainda que você tenha que
sofrer o dano, ame-a ao ponto de doar-se em tudo a favor dela.
Imagino Adão
balançando a cabeça em um gesto de afirmação e falando ‘sim, Senhor!’
Os dias
passaram, o pecado foi concebido pela desobediência e lá estava Adão
argumentando pra Deus que pecou, mas a culpa era de Deus e de Eva. Ele fez tudo
errado, meteu os pés pelas mãos, esqueceu que era responsável por Eva e nem se
lembrou que tinha que protegê-la. Quando Deus pergunta se ele comeu do fruto do
conhecimento do bem e do mal, ele coloca Eva na linha de frente e se esconde
atrás dela como um covarde incapaz de assumir sua própria culpa. Gn 3.11 e 12.
Faz tantos
anos que esse relato aconteceu. Mas a mesma história tem sido vivenciada por
muitas famílias. Satisfatoriamente e de forma apaixonada o casal diz sim no
altar, mas com o passar do tempo dizem não um ao outro todos os dias, quer seja
com palavras ou com atitudes. E já que estamos falando sobre o marido e sua
missão de cultivar e guardar a esposa, queria falar um pouco sobre o texto de
Efésios 5.26. Se lermos o contexto veremos que o apóstolo Paulo vem associando
a figura do marido com Cristo e da esposa com a Igreja, ele vem dando o exemplo
de como Cristo amou a Igreja e do quanto a Igreja é submissa a Cristo, chegando
a afirmar que assim como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela para a
santificar e purificar lavando-a com água ou seja com a Palavra, o marido
precisa fazer o mesmo com sua esposa. Isso significa dizer que o marido está incumbido
de lavar diariamente sua esposa com a Palavra, não apenas pregando para ela o
que é certo, mas vivendo a Palavra e sendo um exemplo a ser seguido. Já conheci
lares que o lema era esse: cada um por si e Deus por todos. Isso é contrário
aos princípios de Deus para a família. Deus não nos deixou ao leu, Ele nos deu
Seu Filho para que pudéssemos concertar a nossa vida. O marido não deve deixar
a esposa fazer o que quer, de forma amorosa e sábia ele deve conduzi-la à
santificação. Assim como em um jardim o mato não cresce aleatoriamente, as
plantas são podadas e as ervar daninhas arrancadas, o homem é esse agente de
Deus na família que estará atento e disposto a ir de encontro a tudo que queira
atacar seu lar.
Casamento é
uma via de mão dupla, se um remar sozinho irá cansar mais rápido e tardar o
alcance ao objetivo. Tem esposos que só se preocupam consigo mesmo, estão
casados, mas em algum momento soltaram a mão da companheira por achar que ela é
lenta demais e correram velozmente movidos pelo egoísmo. Deus, entretanto não
abre mão da família e da unidade, por isso sozinho não vai funcionar, chegará
uma hora que tudo vai travar e Deus te dirá: você precisa voltar, pois metade
de você está correndo mas a outra metade está parada, ela está sem forças, vá
lá tome-a pela mão e corra junto com ela! O primeiro e grande ministério de
qualquer homem de Deus é a sua família. Talvez alguém pergunte e a esposa onde
fica, é só o marido que tem que fazer todo o esforço? A resposta é não! A parte
da mulher nisso tudo é se submeter. O marido a instruirá e ela se submeterá a
essa instrução. Toda orientação dada pelo esposo que não vá de encontro a
Palavra precisa ser acolhida e executada pela esposa.
De forma ilustrativa
funciona assim:
- O marido vem banhar a esposa com água(Palavra), sabonete líquido(amor) e esponja fofinha(paciência).
- A esposa não foge, ela fica quieta(sabedoria) e se deixa lavar(submissão).
É simples e traz grandes resultados para a
FAMÍLIA!