Normalmente, um casal de noivos se casa e depois de algum tempo, passam a conversar a cerca da fabricação de um bebê e daí começam a fazer planos e a se prepararem psicologicamente e financeiramente para a chegada do tão esperado filho.
As tentativas começam e posteriormente o exame BHCG confirma um positivo, a esposa está grávida e o fruto do amor dos dois começa a crescer. A mãe anseia ver a barriguinha aparecer e o pai fica ma expectativa de sentir seu filho se mexer. Os ultra-sons são emocionantes e tudo isso é uma experiência única para a vida do casal. Então chega os nove meses, está pronto o enxoval que é lindo e nasce o bebê, cercado de amor, carinho, dedicação, ele é fofo, todo mundo que pegar e seus pais estão cheios de orgulho. Em contra partida, acontece algo com a mãe; toda sua atenção, todo seu tempo, todo seu esforço, todo seu carinho e dedicação são direcionados para uma única pessoa, seu filho. Antes, o marido era o centro das atenções e dos mimos, agora, o filho ocupou todo o espaço.
A princípio esse comportamento da esposa é absolutamente normal, afinal de contas é um bebê, completamente dependente e o esposo precisa compreender isso.
Mas existem mulheres que esquecem que mesmo sendo mães, ainda continuam sendo esposas, amantes, amigas, etc. E simplesmente passam a se dedicarem tanto a seu filho que o casamento entra em crise.
O marido passa a viver maltratado, descuidado e esquecido. Alguns chegam do trabalho e a refeição ainda está cozinhando. Após tomar um banho e se dirigir ao guarda-roupa, ele percebe que a roupa procurada está suga no sexto. Suas meias estão acabando e só lhe restam algumas poucas cuecas limpas. A casa está suja, mas a criança está bem cuidada.
Alguns no ápice do abandono ainda conseguem respirar fundo e dizerem a si mesmo: isso é normal, afinal agora tudo mudou devido à criança. No entanto, quando o tempo vai passando, toda essa situação se torna um grande fardo para o marido, que por sua vez tende a sentir saudades, falta da sua vida de solteiro, sendo influenciado a buscar amizade e companheirismo e com certeza não faltará mulheres dispostas a lhe suprir as carências.
Diante desse quadro Deus tem o conselho certo, o equilíbrio, para que em tempo algum deixemo-nos levar a extremos e posteriormente a abismos.
Em Tito 2.3-4, Paulo orienta as mulheres idosas a instruírem as jovens recém-casadas a amarem ao marido e a seus filhos. Observe, primeiramente vem o marido, depois os filhos. Na mente de Deus é completamente lógica essa ordem. Se pararmos para meditar, tudo se inicia com o esposo e a esposa, e terminará com o esposo e a esposa. Os filhos nascem e “passam” pela vida do casal, pois quando crescerem terão a sua própria família e acontecerá o que é relatado em Gn 2.24; Mt 19.5; Mc 10.7-8 e Ef 5.31à O homem deixará pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne. Quando eles se casam, nós como pais deixamos de fazer parte de uma única família para sermos parentes de 1º grau deles. Muitas mães não aceitam esse princípio e por isso se tornam sogras malvadas querendo se intrometer na vida conjugal dos filhos. Elas pensam estar fazendo o bem, mas na verdade está prejudicando o casamento deles e o seu próprio casamento.
Existem duas situações que devem ser evitadas:
1ª) Mães que fazem de tudo pelos seus filhos em detrimento do marido. O melhor pedaço de carne é dos filhos, se o marido não chegar logo só encontrará o molho. A sua forma de falar com os filhos é muitíssimo doce, mas as palavras ditas ao marido são carregadas de amargura. Os filhos tem tratamento vip, o marido é visto como qualquer outro. Se essa esposa não corrigir seu comportamento, acabará sem marido e sem filhos, tendo uma probabilidade muito grande de ter a depressão como sua companheira.
2ª) Pais que vivem em função dos filhos, e quando esses filhos se casam e saem de casa, o esposo e a esposa começam a se estranhar, ao ponto que se torna dificílima a convivência e acontece a separação.
Você mulher que é esposa e mãe, aceite a Palavra, ouça o conselho e receba a instrução para que sejas sábia nos teus dias que estão por vir. Pv 19.20
Há caminhos que parecem corretos aos nossos próprios olhos, mas o fim deles é morte. Então vale apena trilhar o caminho de Deus, porque ele trará vida. Pv 16.25
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